EM DOIS MESES: IFCE doa 1.147 protetores faciais
Prestes a completar dois meses, a mobilização de voluntários, de parceiros privados e do IFCE já resultou na doação de 1.147 protetores faciais, equipamentos de proteção individual utilizados para evitar que gotículas ou secreções respinguem no rosto. No total, até agora, foram beneficiadas 45 instituições, que estão direta ou indiretamente envolvidas no enfrentamento à pandemia da Covid-19.
Dentre os municípios atendidos estão: Tabuleiro do Norte, Limoeiro do Norte, Jaguaribe, Jaguaruana, Russas, Morada Nova, Alto Santo, Banabuiú, Ererê, Iracema, Palhano, Potiretama, Quixeré, São João do Jaguaribe, Itaiçaba e Fortaleza. Também foram fornecidos equipamentos para os municípios de Mossoró e de Areia Branca, no vizinho estado do Rio Grande do Norte.
No município de Alto Santo, no Vale do Jaguaribe, 30 protetores foram destinados à Secretaria de Saúde do município. Por meio das redes sociais, a prefeita de Alto Santo Íris Gadelha agradeceu a doação dos equipamentos, produzidos em impressoras 3D. "Nós só temos a agradecer ao IFCE. Nós iremos remeter à Secretaria de Saúde", afirmou.
Outros 35 protetores foram destinados à Fundação São Lucas, em Morada Nova. Nas redes sociais, a Fundação, que é responsável pela unidade hospitalar da cidade, registrou a doação. "Os protetores já estão sendo utilizados pelos nossos profissionais da saúde no combate ao Covid-19. Nós, da Santa Casa, agradecemos pelas doações", escreveu.
DOAÇÃO
A doação de protetores faciais só é possível graças à participação de voluntários e ao apoio de parceiros privados, como a Cimento Apodi, localizada em Quixeré. A empresa doou quatro bobinas de acetato, matéria-prima para a produção dos equipamentos. Três delas serão destinadas à produção de protetores 100% acetato. O restante irá para corte para uso em protetores com suporte fabricado em impressora 3D.
"Isso só acontece graças à soma de esforços entre campi, servidores e apoiadores. Diante disso, nós temos conseguido beneficiar muitos profissionais de saúde, melhorando as condições de trabalho por meio do uso desse equipamento de proteção individual", avalia o diretor-geral do campus Tabuleiro do Norte, professor Sildemberny Souza.
Por Marcelo Andrade
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